7 de maio de 2009

Maio maduro Maio




Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou
Raiava o Sol já no Sul
E uma falua vinha
Lá de Istambul

Sempre depois da sesta
Chamando as flores
Era o dia da festa
Maio de amores
Era o dia de cantar
E uma falua andava
Ao longe a varar

Maio com meu amigo
Quem dera já
Sempre depois do trigo
Se cantará
Qu'importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
Vamos lutar

Numa rua comprida
El-rei pastor
Vende o soro da vida
Que mata a dor
Venham ver, Maio nasceu
Que a voz não te esmoreça
A turba rompeu

Zeca Afonso

3 comentários:

X. disse...

Maio maduro Maio, quem matou aquele boi e o enterrou?
Maio maduro Maio, quem bebeu aquela ginja toda e se calou?
Maio maduro Maio, quem passou um óptimo dia e adorou?


fui yo! ahahahhaa

Anónimo disse...

Que tenham feito uma festarola 5* e não me tenham dito nada, até passa! Mas haver ginja e beberem a dita toda!!!! No way Jose. Ginja é a minha "água de beber".
Next time...

Mós disse...

e cá decidi dar uma vista de olhos então!
mais um blog a cuscar! :P

maio... barra torresmos e sandes na rotunda de alvide!
ah sim... e campismo um f-d-s inteiro com barris e carrinhos de compras a voar às tantas da manhã!
ahahahaha

doce maio...